Início / Empreendedorismo / Empreendedorismo em Portugal

Empreendedorismo em Portugal

Essential Advice, Intermediário de Crédito, Unipessoal, Lda. registada no Banco de Portugal com o nº0001429

Nunca se falou tanto de empreendedorismo em Portugal quanto hoje. Além da maior apetência por parte da população para criar o seu próprio emprego, também é necessário frisar o grande crescimento que ocorreu em termos de apoios financeiros destinado à criação de novas empresas.

Já durante o presente ano de 2015, a Informa D&B publicou um relatório interessante sobre o empreendedorismo em Portugal. O referido documento intitula-se “Estudo do Empreendedorismo Em Portugal 2007-2014” e como o nome indica, traça o retrato e a evolução dos empreendedores portugueses durante os últimos 7 anos. Pode fazer o download do estudo neste link.

Apesar de ainda manter algumas das suas facetas mais conservadoras, o universo do empreendedorismo em Portugal transformou-se de forma notável. Hoje, grande parte do empreendedorismo nacional é sustentado em pequenas “startups”.

1. O que mudou no empreendedorismo em Portugal

O relatório da Informa D&B é elucidativo relativamente à evolução do empreendedorismo em Portugal. Uma das grandes diferenças (e também uma das mais positivas) é a maior veia exportadora que as novas empresas revelam.

De acordo com este estudo, cerca de 10% das “startups” consegue começar a exportar logo no seu primeiro ano de vida, o que é um ótimo indicador. No seu 5º ano de atividade, mais de 20% das empresas vendem para o estrangeiro.

Se tivermos em conta, que em 2007 apenas 8% das startups exportava, é notório que estamos perante uma evolução notável. O valor médio das exportações também subiu ligeiramente, passando de 138 mil euros em 2007 para 145 mil euros em 2014.

Outro aspeto positivo é a maior atratividade das novas empresas portuguesas para os investidores estrangeiros. Hoje, mais de 20% das sociedades que entram no capital das novas startups são de origem estrangeira, o que representa um enorme aumento relativamente à tendência anterior.

Mas nem todos os dados são positivos para o empreendedorismo em Portugal. Em 2006, a taxa de sobrevivência das novas empresas nacionais era de 67%, esse valor reduziu-se para 60% em 2013, tendo recuperado para 65% em 2014.

2. Onde se criam mais startups em Portugal e quais os setores de maior crescimento

As regiões portuguesas que registaram o maior crescimento médio anual em termos de criação de novas empresas foram a região Norte (+1,9%) e o Alentejo (+0,8%). Em sentido contrário surge o Algarve, que registrou uma contração assinalável no que diz respeito à criação de novas empresas (-4,2%) e a Madeira (-1,1%).

Um olhar para a evolução do crescimento médio anual de novas empresas em cada um dos setores também nos permite tirar conclusões sobre a nova realidade empresarial do país.

A liderar de forma destacada surge o setor da pecuária, agricultura, pesca e caça (+16%), telecomunicações (+10%) e alojamento e restauração (+4%).

Em forte abrandamento surgem os setores da construção (-9%) e das atividades imobiliárias (-7%).

Finalmente, retiramos deste relatório um último indicador: o volume médio e negócio das novas empresas, em 2013, foi de 74 mil euros – altura em que o número médio de funcionário era de 2,1 empregados. Em 2007, o volume médio de negócio situava-se em 86 mil euros o número médio de funcionários era de 2,7.

Isto significa que no espaço de 7 anos o volume de negócio reduziu-se em 12 mil euros e que as startups passaram a contar com menos trabalhadores.

ANUNCIE AQUI

Revisto por Ricardo Rodrigues

CEO e Fundador da NValores (RRNValores Unipessoal, Lda,)

Redes sociais:

Ebook Como preencher o IRS 2024